A amarelinha, conhecida em outros países como hopscotch, é uma das brincadeiras de rua mais antigas e populares do mundo. Simples e divertida, ela exige apenas um giz, um pedaço de telha ou pedra e um chão para ser desenhada. No entanto, você já parou para pensar em sua origem e como essa brincadeira atravessou o tempo e as culturas para se tornar um símbolo da infância?
Para começar, a história da amarelinha é bem mais antiga do que se imagina. De fato, os registros mais antigos apontam que ela surgiu há mais de 2.000 anos, na Roma Antiga. Acredita-se que os soldados romanos a utilizavam como um exercício de treinamento para melhorar a agilidade e a força das pernas. Assim, o percurso desenhado no chão, com o jogador pulando de um quadrado para outro, simulava uma espécie de corrida militar com obstáculos.
Posteriormente, com a expansão do Império Romano, a brincadeira se espalhou por toda a Europa. Desse modo, ao longo dos séculos, ela deixou de ser um treinamento militar para se transformar em um passatempo infantil. Na França medieval, por exemplo, ela era conhecida como marelle e simbolizava a jornada da vida para o céu, com o “céu” sendo o último quadrado.
As regras básicas são universais, embora possam ter pequenas variações. Geralmente, o jogo começa desenhando a clássica sequência de casas no chão, numeradas de 1 a 10 (ou mais), com o último quadrado sendo o “céu” ou a “lua”.
Além disso, o jogador perde a vez se a pedra cair fora do quadrado, se pisar na linha ou se pular na casa em que a pedra está. O vencedor, por fim, é o primeiro a completar o percurso, lançando a pedra em todas as casas, sem errar.
Uma curiosidade fascinante é a diversidade de nomes para a amarelinha ao redor do mundo. Por exemplo, na Espanha é Rayuela, na Inglaterra é Hopscotch, na Itália é Mundo, e em Portugal, além de amarelinha, também é chamada de Macaca. Isso acontece porque cada nome reflete um pouco da cultura local, mas a essência do jogo permanece a mesma: pular, se equilibrar e se divertir.
Portanto, a amarelinha é um lembrete de que a alegria pode ser encontrada nas coisas mais simples, e sua história nos mostra como uma brincadeira pode viajar no tempo, atravessar fronteiras e conectar gerações.
Nunca pare de brincar!
Prô Jhow Recreação – @projhowrecreacao
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